PORQUE LI?
Mais um dos muitos livros que esperam por mim nas estantes aqui de casa. Continuo apostada em não comprar livros novos, enquanto tiver livros por ler. “A Vida Inútil de José Homem“, de Marlene Ferraz, foi um romance muito elogiado aquando da sua publicação em 2013. Recebi-o de oferta na Feira do Livro do Porto desse mesmo ano. Uma gentileza de um antigo colaborador da Gradiva.
O QUE ACHEI?
Tenho uma predilecção por aquilo a que chamo os “pequenos grandes livros”. Bem sei que os livros não se medem aos palmos, mas sentir que a minha alma se eleva graças ao poder de um punhado de páginas — às vezes pouco mais de cento e cinquenta, sempre menos de duzentas — dá-me um prazer muito particular. Querem exemplos? “A Casa de Papel”, de Carlos María Domínguez; “Morreste-me”, de José Luís Peixoto; “O Amante”, de Marguerite Duras; “O Leitor”, de Bernhard Sclink; “O Estrangeiro”, de Albert Camus; “Crónica de uma Morte Anunciada”, de Gabriel Garcia Márquez e muitos outros aos quais junto, agora, “A Vida Inútil de José Homem”, de Marlene Ferraz. Um romance-pérola que prova que o amor tem vontade própria, adquire formas surpreendentes e confere utilidade à vida. Mesmo que não tenha servido para mais nada, a vida concretizou-se plenamente se serviu para amar.
Leiam!