Foi num fim de tarde do mês de junho. Eu ia subir a Avenida dos Aliados até à escadaria da Câmara Municipal, ponto de encontro com a minha recente amiga bahiana. Logo na Praça da Liberdade, nem a propósito, vejo uma leitora sentada aos pés da estátua equestre de D. João IV de Portugal, também conhecido por D. Pedro I do Brasil, o monarca que declarou a independência daquele país a 7 de setembro de 1822 e que, mais tarde, ao falecer, doou o seu o seu coração à cidade do Porto, onde permanece até hoje na Igreja da Lapa.
A Hannah chegara naquela tarde à Invicta. Era a sua primeira vez em Portugal e vinha por 20 dias. Quando a fotografei, esperava por uma amiga que ia juntar-se-lhe, mas que estava bastante atrasada por causa de uma greve de comboios. E enquanto a amiga não chegava, a Hannah acabava de ler um romance que tinha comprado nessa mesma manhã no aeroporto, antes de partir. O livro chamava-se “Endlich!” (“Coração à Deriva“, na sua edição portuguesa), e conta a história de uma mulher de 40 anos que decide mudar de vida quando descobre que o seu marido mantém uma relação paralela com outra mulher.
Olá anónimo,
Agora que olho de novo para a frase, dou-lhe toda a razão. Mas vai ficar assim mesmo, lambido. 🙂
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Esse começo lambido a la Vitor Espadinha até faz comichão…
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