Joaquim, pai de família devoradora de livros

 
Quando me aproximei dele queria, naturalmente, saber o que lia e porquê, mas o Joaquim preferiu começar por contar-me que em casa, ele, a mulher e os dois filhos leem muitíssimo. Nas últimas férias, por exemplo, não foram permitidos computadores a ninguém durante os 15 dias em que viajaram. Quando fizeram as malas, seleccionaram livros para levar: partiram com 25, regressaram a casa com 28! Salientou com visível orgulho que o Duarte, o seu mais novo de 13 anos, não só lê todo o tipo de literatura, como lê mais que o próprio pai. Durante as férias leu os seus livros — entre os quais os dois primeiros volumes da saga Percy Jackson —, leu dois livros do pai — “O Hobbit“, de Tolkien e “Next“, de Michael Crichton —, e ainda leu “O Código da Vinci“, que lhe foi recomendado pela mãe. 
 
No que diz respeito ao Joaquim, na tarde em que o fotografei lia o segundo volume das Crónicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin, o autor que mais leitores tem aqui no Acordo Fotográfico. Sim, também o Joaquim se rendeu ao poder de atração desta formidável saga na sua versão em papel, depois de ter visto as três primeiras temporadas da série televisiva. Levado pela curiosidade em saber como continuará a história, foi sem hesitações que decidiu encarar os dez volumes já editados em Portugal, cada um com uma média de 400 a 500 páginas. Na sua opinião, esta saga constituirá um marco na história da Literatura Fantástica, assim como o “Senhor dos Anéis” ou “Harry Potter“, e considera que um dos segredos para o seu sucesso é o facto do autor conseguir, primeiro, que o leitor crie grande empatia com os personagens principais para os quais arranja, depois, mortes violentas. Uma estratégia que leva o leitor a querer saber que personagens marcantes se seguirão, deixando-o completamente viciado na história.

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One thought on “Joaquim, pai de família devoradora de livros

  1. Olá, Sandra! Vou fazer uma pequena pausa antes de passar ao 4.º do “Guerra dos Tronos”! Segue-se “O Professor” de Frank McCourt: o mesmo autor de “As cinzas de Ângela”, logo e à partida, sei que vou gostar 🙂
    Beijinhos e continuação de boas bibliofotos!

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