Não há coincidências. Tudo acontece por uma razão. O que tem de ser tem muita força. Às vezes uma pessoa ouve estas pérolas da boca dos outros e até revira os olhinhos. Mas a verdade é que eu gosto de acreditar nisto do destino e quem passa mais tempo comigo sabe que não são poucas as vezes em que, a propósito de uma qualquer “concomitância acidental de dois ou mais fenómenos“, sou a primeira a trautear: jááá estaaavaaa escriiiiiiiiiitoo! Gosto de pensar que naquela manhã de sábado, mais do que noutra manhã qualquer e mais do que qualquer outra pessoa, saí de casa para uma sessão de fotografias na Biblioteca Municipal Almeida Garrett sem saber que a vida me reservava uma boa surpresa. Há dias o António confessou-me que quando me aproximei e me apresentei, ele nem queria acreditar que até dentro de uma biblioteca andava gente a tentar vender coisas… Ri-me às gargalhadas! Mas depois também me disse que mais tarde, quando chegou a casa, contou à mulher que tinha saído apenas para ir consultar um livro chato à biblioteca (“Notas Portuguesas de Documentação e Infomação – CT 7“) e que o dia acabara por correr melhor do que o previsto. É que o António, enquanto finalista do Curso de Gestão de Património da Escola Superior de Educação do Porto, estava a trabalhar com os seus colegas na organização do evento “Sete Países, Uma Língua“, e quando percebeu o que era o Acordo Fotográfico perguntou-me se eu não estaria interessada em expor umas fotografias durante aquela semana cultural. Foi assim, graças a este encontro aparentemente acidental, que aconteceu a segunda exposição do Acordo Fotográfico. Maktub!