Zombies ao almoço

 

O Sérgio é um dos colegas de trabalho que vejo frequentemente na cantina acompanhado de um livro. E também já o tinha visto entretido com um tablet enquanto espera na fila para ser servido. Mas quando alguém olha fixamente para um tablet é difícil saber o que esse alguém está a fazer: ver um vídeo, folhear os jornais diários ou simplesmente atualizar o status no Facebook são algumas hipóteses e nenhuma delas interessa ao Acordo Fotográfico. Hoje, graças aos ziguezagues da fila para o almoço, pude confirmar que o que levava o Sérgio a não levantar os olhos do pequeno ecrã era uma história aos quadradinhos. Comentei com a I. e a G.: “Dava uma boa foto, não dava?“. E fui ter com ele. Espectador de “Dead Man Walking” na televisão, o Sérgio encontrou na net a adaptação desta série ao formato Banda Desenhada e, curioso, decidiu ler. A coleção é composta por 114 livros, o Sérgio já vai no 21º volume. Escusado será dizer-vos que está a gostar. No entanto, para ler outras coisas além da Banda Desenhada, dos jornais ou de uma eventual revista, este leitor assíduo dispensa as modernices. Quando se trata de um romance ou de qualquer outro livro de ficção, do que ele gosta mesmo é do tradicional formato em papel. “O Perfume“, de Patrick Süskind, “The Shining, de Stephen King e “Os Retornados“, de Júlio Magalhães são os seus preferidos, este último em particular. “Identifiquei-me com a história em tudo porque também vim de Angola“.

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