A Joana lê de tudo um pouco, mas do que ela gosta mesmo é de livros de época. Pena é que em casa não disponha de tempo para ler, por isso investe cada instante passado no metro a viajar dentro dos livros, o que a ajuda, também, a perder a noção dos minutos que voam entre uma estação e outra. Por dispor apenas desses momentos, os livros duram-lhe muito. Era o caso de “Villette“, de Charlotte Brontë, livro que admitiu estar a ler havia já bastante tempo. Bem distinto deste romance oitocentista é “Admirável Mundo Novo“, de Aldous Huxley, uma obra publicada pela primeira vez em 1932 e que Joana considera o livro da sua vida. “Li há muitos anos e mantém-se atual”, afirmou.