O Ricardo trabalha perto da Biblioteca Municipal Almeida Garrett. Por isso, aproveita os momentos livres de que dispõe para ir até lá e ler. A zona onde o encontrei é a que considero mais bonita e acolhedora em toda a sala de leitura: pelas enormes janelas entra muita luz; para lá dos vidros predomina o verde das árvores, o azul do céu e uma nesga de Douro; no interior, sofás e poltronas convidam os leitores a ficar o tempo que for necessário. Ali, naquele recanto, lia “A Revolução do Amor“, um extenso ensaio do filósofo francês Luc Ferry. O Ricardo, que já tinha lido outro livro deste autor, considera-o “um humanista secular com uma perspetiva muito interessante e muito diferente sobre o papel das relações, já que defende que o que move as pessoas hoje em dia, muito mais que Deus ou a pátria, é o amor”. O ensaio de Luc Ferry foi direto para a minha lista de leituras a fazer em breve.