O Rui não é frequentador habitual da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, mas deu-se a coincidência de lá estar num dos dias que eu tinha estipulado para fotografar no interior do edifício. Leitor de tudo um pouco, gosta de poesia em particular. Quando o fotografei, lia uma coletânea de poemas sobre a cidade do Porto organizada por Eugénio de Andrade. À pergunta sobre o porquê daquela escolha, o Rui respondeu: “Pela dicotomia Porto/Lisboa. Porque quem faz versos sobre Lisboa, escreve fados; e quem faz versos sobre o Porto escreve poesia”.