Deixar sair é o caminho!

 
O livro que a Matilda estava a ler quando a fotografei no Parque das Nações foi-lhe recomendado por uma médica de medicina tradicional chinesa com quem faz acupunctura. “Deixa Sair” era o título sugestivo da obra cuja autora advoga, com muito sentido de humor e linguagem acessível, que a maioria das doenças — do corpo e da alma — se devem ao facto de assimilarmos maus alimentos e maus sentimentos que, uma vez retidos, se tornam altamente prejudiciais para a nossa saúde. Para que percebam melhor do que falo, deixo-vos um excerto retirado das primeiras páginas do livro:
 
Há muita coisa que a gente põe para dentro todo o dia, depois não deixa sair e ainda reclama: Estou engordando! Meu intestino não funciona! Tenho o colesterol alto! (…) Curioso. Porque o nosso corpo é feito para deixar sair, e assim evitar qualquer doença. A gente faz cocô, xixi, sua, arrota, peida, expira, tosse, chora, menstrua, assoa o nariz, tem orgasmo e outras coisas para se livrar de excessos que, em ficando, perturbam o bom funcionamento físico, mental e espiritual. Aquela tensão na nuca é um excesso que tem que sair. Aquele ideal vibrando no peito um dia tem que sair. Talentos abandonados e apetites mal satisfeitos acabam virando doença. Quando não se deixa sair, o final mais provável é o hospital“. 
 
Faz todo o sentido, não acham?
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